IPv6 no Brasil: Anatel anuncia implantação do novo protocolo de Internet
- Jandir Bentto
- 30 de mai. de 2016
- 2 min de leitura

A quantidade de dispositivos conectados à Internet no mundo já ultrapassou há muito tempo o número de endereços de protocolo, que funcionam como números de telefone para cada gadget. Chamado de IPv4, o padrão anterior não segura mais a demanda, fazendo com que usuários lidem com diversos problemas, entre eles a incompatibilidade de equipamentos e problemas na configuração de modens.
Já com o padrão IPv6, é possível obter 340 undecilhões de novas possibilidades de endereço.
Este número significa 340 seguido de 36 zeros na frente. Com a adoção destes novos códigos, por exemplo, as autoridades conseguem investigar e identificar melhor os responsáveis por crimes cometidos na web.
Além disso, a Internet poderá suportar o fluxo de novos dispositivos por um período ainda bastante longo no futuro.
A ideia é que os servidores funcionem paralelamente em iPv4 e iPv6, numa fase de transição que pode durar muitos anos.
Assim, usuários terão suporte garantido até que seja concluída a migração natural para o novo modelo. "Isso é totalmente gradual, não é do dia para a noite”, explica o Superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, José Alexandre Bicalho. "O usuário final não precisa fazer nada, nem se preocupar. Não precisa trocar equipamento, nem reconfigurar Internet”, disse.
Novos prazos para redes e eletrônicos
Agora, as prestadoras também precisam se adequar a novos prazos: até julho de 2015, todos os novos usuários deverão ter um endereço em IPv6, disponibilizado obrigatoriamente pela operadora.
A partir daí, usuários antigos com dispositivos ainda em IPv4 também terão direito de solicitar um IP público não compartilhado com outros usuários.
Outra medida adotada pela agência é a de exigir o endereçamento em IPv6 para novos dispositivos fabricados e vendidos no Brasil a partir de 2016, o que facilitará o término previsto da transição entre o antigo e o novo modelo.
Para obter a certificação técnica do órgão, compulsória para esse tipo de produto com conexão online no Brasil, as empresas precisarão se adequar.
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